segunda-feira, 18 de abril de 2011

Paraty e Trindade

O primeiro dia foi tranqüilo. Cumprimos nossa meta de chegar a Paraty.

O mais legal foi a Serra D'agua e seus túneis escavados à mão, na pedra. O lugar é sensacional. Não vou dizer que tem cheiro de alecrim, porque seria frescura demais... Mas a Serra inteira tem um cheiro que é só dela, coisas que você só sente passando por ali de moto.

Chegamos a Angra dos Reis com uma lua “desse tamanho”, foi espetacular. A visão das ilhas, sua água verde e a lua comporam um quadro que fizeram valer a pena os trocentos kms rodados até então. Ficamos por pelo menos meia hora, somente apreciando o espetáculo.










Duzentos metros à frente, paramos novamente pra tirar fotos de Angra 1, a usina nuclear... uma visão que destoa da linda paisagem ao redor.










Pegamos a estrada sinuosa e estreita que nos leva a Paraty já no começo da noite, em alguns pontos da estrada, as árvores se encontravam de ambos os lados das pistas, o que dava um efeito bacana quando passávamos com os faróis acesos de 7 motos... pena que não deu pra tirar nenhuma foto

.






Paraty é uma cidade linda. Dá pra “perder” horas viajando pelas construções antigas do centro histórico... com cuidado, porque o calçamento é pedreira, literalmente. Os casarões, igrejas, os antigos canhões, tudo fica mais bonito com o mar ao fundo. Pena que não deu tempo de fazer um passeio de escuna. Tínhamos planos de visitar as praias de Trindade.

As praias de Trindade são um espetáculo a parte, as rochas são imponentes e irresistíveis, fiquei
pelo menos 40 minutos em uma das mais altas, filmando e fotografando tudo. As ondas se chocam com violência nelas, fazendo uma onda de espuma branca que explode às alturas. Já na praia, só se vê guarda-sóis estragando tudo, pelo menos fomos em uma segunda feira e a praia
e









Na volta, entramos de “bico” em um píer... onde conhecemos um oficial da marinha mercante aposentado. Ficamos algum tempo com ele enquanto nos contava sobre como é viajar pelo mundo em um navio de carga. Ele matava nossa curiosidade com bom humor e boa vontade, mesmo as perguntas mais idiotas, ele respondia na boa.











Por fim, um susto... saindo do hotel em Paraty, um dos nossos arrancou a moto sem olhar para os lados e foi pego de raspão por uma caminhonete. Ele caiu no chão mas sem prejuízos. Mas serviu de alerta a todos.

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